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Sábado, 27 de Novembro de 2010

Atenção à diabete ganha reforço nas unidades de saúde

Objetivo é desenvolver o senso de responsabilidade do paciente para ampliar o sucesso do tratamento
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Um abrangente guia de cuidados para os pacientes com diabete está começando a ser usado nas unidades de saúde da Prefeitura. É a Diretriz de Atenção à Pessoa com Diabete Melito, publicação concebida pela Secretaria Municipal da Saúde para orientar o trabalho das equipes da rede de atendimento, lançada nesta sexta-feira (26).

O protocolo foi lançado pela secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas. “Ele é um roteiro contendo as orientações científicas mais recentes nessa área e que aprimorarão o atendimento hoje dado aos 41 mil pacientes cadastrados na rede pública de saúde com esse agravo”, explicou Eliane.

Em 142 páginas, a publicação padroniza as condutas passíveis de serem recomendadas pelos profissionais de saúde da Prefeitura aos pacientes do programa de controle mantido pela Secretaria Municipal da Saúde.

Elaboração de planos de cuidado, manejo de complicações, saúde bucal do diabético e plano de reeducação alimentar com sugestão de cardápios fazem parte do documento, que foi feito em parceria com as sociedades médicas de nefrologia, cardiologia, endocrinologia e metabologia e de diabetes, além das associações de enfermagem e de medicina de família e comunidade. A presidente das duas associações, respectivamente Carmem Moura Santos e Tânia Santos Pires, participaram do lançamento.

"As novas orientações vêm para dar mais esperança a quem tem a doença e precisa ser motivado principalmente pelas equipes de saúde”, disse a presidente da Associação Paranaense do Diabético, Maria Isabel Martins.

Dos cerca de 41,5 mil inscritos no programa, 35 mil têm diabete do tipo II – a variante geralmente assintomática da doença, de evolução lenta e que está ligada a fatores  como obesidade e estilo de vida.

Segundo Eliane Chomatas, o objetivo central do protocolo é fazer com que os profissionais atuem mais fortemente junto a esse público, incentivando o autocuidado e, em consequência, prevenindo complicações. “É um instrumento de grande valor para conseguirmos a adesão total dos pacientes ao plano terapêutico cuidadosamente elaborado para cada um deles e que passa por fazer dieta, atividade física e medicação correta”, frisou. 

Assim como outros portadores de doenças crônicas, os diabéticos são acompanhados na rede municipal de saúde por médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos em saúde bucal e pelas equipes dos Núcleos de Apoio em Atenção Primária à Saúde (Naaps) – grupos formados por nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos, psicólogos e farmacêuticos.

No ano passado os pacientes compareceram a 155 mil consultas médicas e consumiram 33 milhões de unidades de medicamentos em 2009, entre outros atendimentos ofertados.

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