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Sexta, 3 de Dezembro de 2010

Combate ao preconceito no Dia de Luta contra a Aids

Qualquer unidade de saúde da Prefeitura pode coletar amostra de sangue para o exame grátis e sigiloso de HIV, que detecta a infecção pelo vírus da AIDS. O resultado sai rápido: é entregue em dois dias para quem faz o teste convencional nas 108 unidades básicas e de saúde da família e em menos de meia hora para quem procura o Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), no Centro, que usa o método rápido.

A Secretaria Municipal da Saúde também oferece o exame em todas as maternidades, para parturientes usuárias ou não do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de reduzir as chances de transmissão vertical do vírus (da mãe para o bebê).
 
Essa foi uma das informações divulgadas à população nessa quarta-feira, 1º de dezembro, Dia Internacional de Luta contra a Aids, que fez a população refletir sobre a importância da prevenção e a eliminação do preconceito contra as pessoas vivendo com HIV/Aids.

Para isso, todas as unidades da Secretaria Municipal da Saúde promoveram ações de prevenção nas suas salas de espera e em escolas públicas. Na Boca Maldita, área central bastante movimentada, também funcionou uma tenda equipada com folhetos explicativos e preservativos que foram distribuídos por técnicos da Prefeitura, militantes de organizações não-governamentais e voluntários.

“Estamos fazendo a nossa parte, mas, para esse trabalho ser bem-sucedido, depende muito do entendimento das pessoas sobre o fato que, ao se expor a uma situação de risco, qualquer um pode adquirir o vírus”, frisou a assistente social e membro do Clube Soroptimista Judith Correa de Araújo. O estudante Carlos André de Farias, de 19 anos, concorda. “É uma coisa que precisa ser repetida sempre para as pessoas porque muitas preferem não pensar no assunto. De tanto ouvir, uma hora elas se tocam”, disse.

Apesar de serem dirigidas à população em geral, o público-alvo deste 1º de dezembro foram os adolescentes e jovens como Carlos. “É um segmento fundamental para reduzirmos as chances de infecção e o preconceito contra as pessoas convivendo com HIV/AIDS”, explicou a coordenadora do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), AIDS e Hepatites Virais, Cláudia Novloski.

Estudos sobre a distribuição de casos mostram que os jovens concentram a segunda faixa de maior ocorrência da cidade, precedida apenas pela faixa 25-50 anos. Segundo acompanhamento do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, há em Curitiba 11.020 pessoas vivendo com HIV/Aids e, dessas, 1.545 têm entre 14 e 19 anos. Dos 7.293 homens pertencentes a esse universo, 819 pertencem à faixa etária. Entre as mulheres, 726 das 3.727 são adolescentes.

 A taxa de incidência média de Curitiba em 2010 (dado preliminar) é de 10,6 por 100 mil habitantes – 13,4 por 100 mil para homens e 8 por 100 mil para mulheres. Há 10 anos era de 41,7 por 100 mil, o que mostra o alcance das estratégias de prevenção realizadas pela Secretaria Municipal da Saúde.

Além da descentralização da oferta do exame, ajudam a explicar a queda da taxa as ações de prevenção e diagnóstico precoce no pré-natal do programa Mãe Curitibana, bem como o debate sobre o tema nas escolas e nos grupos de adolescentes formados nas unidades de saúde.

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