Segunda, 6 de Dezembro de 2010

Vida no Trânsito - Oficina discute projeto coordenado pela OPAS

O presidente da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, Marcos Isfer, e a diretora de Trânsito, Rosangela Battistella, participaram nesta segunda-feira (6) da abertura dos trabalhos da Oficina de Planejamento do Projeto Vida no Trânsito – Curitiba. A oficina foi organizada pela Urbs e a Secretaria Municipal da Saúde.

A oficina vai até terça-feira (7), no auditório da Urbs, na Rodoferroviária, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30. Participam representantes convidados de empresas e de instituições públicas e privadas de diferentes áreas.

O objetivo é debater um projeto para Curitiba dentro da programação coordenada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Bloomberg Philantropies. Esse projeto será desenvolvido em dez países, e no Brasil, em cinco cidades.

“As constantes campanhas educativas de trânsito, somadas às ações do município, como a rede de radares, desde 1999, além da conscientização dos próprios motoristas, são fatores que reduziram em 45% o índice de acidentes no período entre 1999 e 2009, apesar do aumento considerável de veículos no sistema viário urbano”, disse Rosangela Battistella.

Além de Curitiba, as outras quatro cidades brasileiras que participam do projeto mundial são Palmas (TO); Terezina (PI); Campo Grande (MS) e Belo Horizonte (MG). Rosangela disse que essas cidades deverão propor medidas e ações para redução de no mínimo 30% nos índices de mortes e acidentes de trânsito na década de 2011 a 2020.

“Acidentes de trânsito nem sempre são uma fatalidade, porque podem ser previsíveis, e resultam de ações humanas impensadas, como o consumo de álcool ao dirigir um veículo, provocando acidentes e colocando em risco a vida de muitas pessoas”, disse o diretor de Promoção da Secretaria Municipal da Saúde, Antônio Silveira Neto.

Números da OPAS mostram que a fixa etária mais vitimada pelo trânsito no mundo é a dos 15 aos 29 anos. A segunda, de cinco a 14 anos, e a seguir, a faixa etária que vai dos 30 aos 44 anos.

Além do alcoolismo, considerado o principal fator de rico no Brasil, os acidentes são provocados por excesso de velocidade, falta do uso de segurança por motoristas e passageiros, falta de capacete pelos motociclistas e falta dos equipamentos para transporte seguro de crianças.