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Terça, 28 de Dezembro de 2010

Ouvidor Pardinho tem novo serviço de prevenção

Prevenir o aparecimento de feridas que, segundo a Federação Internacional de Diabetes, afetam os pés de um em cada seis pessoas no mundo que convivem com a doença, é o objetivo do serviço colocado em funcionamento neste mês, na Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho, no Centro.
O novo serviço é importante porque até 85% das amputações relacionadas à doença são precedidas de úlceras. A estimativa é de que, no mundo, ocorra uma amputação relacionada à diabete a cada 30 segundos.
Segundo a chefe da Unidade Ouvidor Pardinho, enfermeira Inês Cecília Deggerone, cerca de 20 pacientes por semana têm se beneficiado do atendimento, que complementa o que era prestado, até então, pela equipe médica e de enfermagem.
“Agora, eles também passam por consultas preventivas com fisioterapeuta, que avalia os pés do paciente – a região do corpo mais exposta a lesões - e também com dentista, que checa as condições de saúde bucal”, explica Inês Cecília.
A nova estratégia de trabalho decorre da Diretriz de Atenção à Pessoa com Diabete Melito - um abrangente guia de cuidados em uso na rede municipal de saúde há apenas um mês e que, em parceria com ao pacientes esclarecidos sobre a importância do autocuidado, visa impedir que as lesões se transformem em casos graves e até amputações.
Fisioterapeuta – A abordagem é simples. No consultório de fisioterapia, durante aproximadamente 30 minutos, os pacientes passam por uma completa avaliação de sensibilidade – que tende a ficar comprometida pela má circulação de sangue nos membros inferiores de quem sofre a doença.
Além disso, recebem dicas para proteger os pés e estimular a circulação na região. Pacientes com lesões são encaminhados imediatamente para o médico, enquanto quem é classificado como de baixo risco tem o retorno programado para pelo menos três meses.
Examinar constantemente os pés, hidratá-los e não deixá-los de molho, não andar descalço, ter boa higiene e retirar a umidade entre os dedos com toalha macia, evitar a retirada de calosidades e fazer atividade física adequada estão entre as recomendações repassadas aos pacientes. Eles também devem  usar calçados confortáveis e que protejam dedos e calcanhares de acidentes com pedras e outros materiais.
Surpresa - Foi o que ficou sabendo o aposentado Ari Carlos da Costa, de 74 anos e diagnosticado com diabete há três. No dia da consulta com a fisioterapeuta Adriana Trochmann de Mello, nessa segunda-feira (27), Costa tinha ido à unidade de saúde apenas para retirar sua cota mensal de insulina. “A enfermeira perguntou se eu não queria aproveitar para fazer a avaliação e, como dava tempo, aceitei. O dentista é que teve que ficar pra outro dia”, contou Costa, em quem a fisioterapeuta identificou uma ligeira alteração de sensibilidade no pé esquerdo e recomendou caminhadas.
O cuidado se justifica porque, com a sensibilidade diminuída para a dor porque o sangue circula mal, qualquer paciente corre o risco de não perceber que se machucou, deixar a lesão sem cuidados e o problema se agravar. “Os pés são muito vulneráveis. A insensibilidade leva à lesão, que serve de porta de entrada para uma série de agentes infecciosos. E a cicatrização, no caso da pessoa com diabete, é difícil e demorada”, explica Adriana.
Segundo a fisioterapeuta, o problema nos pés é mais comum entre obesos e idosos, que têm dificuldade de fazer esse exame diário e eficiente. Também está mais sujeito a ele quem, ao contrário de Ari Costa, não é rigoroso com o plano terapêutico traçado pela equipe de saúde. Esse plano é a soma de dieta, medicação e exercícios físicos adequados à condição de saúde do paciente.
Outras unidades - Na rede municipal de saúde e Curitiba, cerca de 41 mil pessoas estão inscritas nos grupos de acompanhamento de pacientes com diabete. É nesses encontros que, nas demais unidades de saúde, eles têm a saúde dos pés avaliada e voltam para casa com recomendações das equipes de atendimento.
Além disso, podem freqüentar as oficinas de reeducação alimentar e os grupos de atividades físicas mantidos pelos Núcleos de Apoio em Atenção Primária à Saúde (Naaps) a partir das unidades de saúde básicas e de Saúde da Família. As oficinas são orientadas por nutricionistas, enquanto os grupos de atividades físicas são coordenados por professores de Educação Física.

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