Quinta, 3 de Fevereiro de 2011
Uma delegação da Universidade de Tecnologia de Compiègne, na França, está em Curitiba para conhecer programas ambientais e de desenvolvimento econômico da Prefeitura. Nesta quarta-feira (2), 15 estudantes do curso de Engenharia Mecânica e Sistema Urbano e um professor visitaram um ponto do Câmbio Verde e conheceram o programa Viva Barigui, promovido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. "Curitiba recebe muitas delegações estrangeiras, que procuram conhecer os programas inovadores da Prefeitura”, disse a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias.
O grupo visitou também a Agência Curitiba de Desenvolvimento, onde foi recebido pelo diretor técnico Gilberto Camargo e pela gestora do Núcleo de Assuntos Internacionais, Samira Khelili. É a primeira visita do grupo ao Brasil. Os franceses também visitarão a Ilha do Mel e Foz do Iguaçu.
"É uma satisfação receber estudantes de outros países e apresentar à juventude e aos futuros profissionais do mercado nossas experiências e as soluções inovadoras, criativas e financeiramente viáveis, que Curitiba busca através dos projetos praticados pela administração municipal", afirmou Gilberto Camargo.
Câmbio Verde - O grupo francês conheceu o trabalho feito no Câmbio Verde Expedicionário, no Capão Raso. O programa troca material reciclável por sacolas com produtos hortifrutigranjeiros. Para participar do programa, cada pessoa leva ao ponto de troca, que têm datas e horários pré-determinados, 5 Kg de materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, sucata ferrosa e não ferrosa) e troca por alimentos.
Depois de visitar o Câmbio Verde, o grupo esteve no auditório da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para conhecer o programa Viva Barigui. O programa foi apresentado pela coordenadora do Viva Barigui, Cláudia Boscardin.
O programa prevê a revitalização da Bacia do Rio Barigui, que ocupa um terço da área de Curitiba. É uma série de ações de educação ambiental e fiscalização, além de obras de infraestrutura, como a implantação de novas unidades de conservação ao longo do rio Barigui.
Para o professor Alain Bernard, da Universidade de Tecnologia de Compiègne, que acompanha os estudantes, Curitiba é uma referência em projetos urbanos. “É a terceira vez que venho com uma delegação a Curitiba. Cada vez me impressiono mais com os projetos da Prefeitura”, disse o professor.
Transporte e Mobilidade - Durante a visita à Agência Curitiba, os estudantes assistiram à apresentação dos programas da Prefeitura, receberam informações socioeconômicas e boletins informativos. Dany Rodrigues, 22 anos, estudante de Engenharia Mecânica e filho de portugueses, mostrou grande interesse pelos programas de cooperação e modelos praticados pela Prefeitura de Curitiba. "Encontramos um modelo de cidade que se envolve com o meio ambiente. Parece que todos estão envolvidos nessa tarefa", disse.
O transporte público e a mobilidade em Curitiba foram os aspectos que mais atraíram a atenção da estudante de Engenharia em Sistemas Urbanos Camille Maisonneuve, de 21 anos. "O que preocupa é o grande número de carros que vejo aqui. É uma questão de comportamento e não de infraestrutura. O transporte público se desenvolve, entretanto, o número dos utilitários também cresce na mesma proporção", comentou.
Durante a visita, os estudantes assistiram à apresentação dos programas da Prefeitura, receberam informações sócio-econômicas e folders sobre a cidade. Dany Rodrigues que tem 22 anos e é estudante de engenharia mecânica e filho de portugueses, mostrou grande interesse pelos programas de cooperação e modelos praticados pela prefeitura de Curitiba. "Na Universidade da França estudamos o modelo de Curitiba e agora que chegamos aqui, pudemos constatar a realidade é exatamente igual à teoria. Encontramos um modelo de cidade que se envolve com o Meio Ambiente. Parece que todos estão envolvidos nessa tarefa", destacou Dany.
O transporte público e a mobilidade em Curitiba foram os aspectos que mais atraíram a atenção da estudante de Engenharia em Sistemas Urbanos, Camille Maisonneuve, de 21 anos. "A única crítica que tenho é em relação ao número de carros que vejo aqui. É uma questão de comportamento e não de infraestrutura. O transporte público se desenvolve, entretanto, o número dos utilitários também cresce na mesma proporção.