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Domingo, 20 de Fevereiro de 2011

Fauna e flora dos parques são atrações para os visitantes

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Em caminhadas pelos 12 principais parques de Curitiba é possível encontrar 35 espécies locais de répteis, oito de anfíbios, 37 de mamíferos e 200 de aves. Essa rica diversidade está mapeada no Guia Fauna e Flora, que será lançado na terça-feira (22) pelo Instituto Municipal de Turismo na reunião do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), às 14h30, no Salão Brasil da Prefeitura de Curitiba (Cândido de Abreu, 817, 2º andar).

O guia foi elaborado pelo Instituto Municipal de Turismo, Universidade Livre do Meio Ambiente e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que também revisou os textos. A intenção é promover a educação ambiental e o ecoturismo de observação - atividade com origem nos safáris da África, e difundida em diversos países por profissionais, em competições, e por lazer.

“Desenvolvemos ações seguindo tendências da área e pensando em um novo conceito para o turismo em Curitiba”, diz a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika. “Para aproveitar melhor a cidade e o que ela oferece, os turistas têm demandas segmentadas e surge a necessidade de criarmos materiais específicos, focando os interesses de cada grupo de visitantes, como este guia”.

Além de orientar o turista, a publicação também poderá servir de roteiro para os moradores de Curitiba caminharem pelos parques com um olhar mais atento. São cem páginas com as principais espécies de 12 parques: Bosque Alemão, Museu de História Natural (bosque do Capão da Imbuia), Bosque do Papa, Universidade Livre do Meio Ambiente, Jardim Botânico, Parque Barigüi, Parque das Pedreiras, Zoológico, Parque São Lourenço, Parque Tanguá, Parque Tingüi e Passeio Público.

No guia, os observadores são divididos em três categorias, o contemplador, que tem pouco conhecimento, mas adora observar a paisagem; o curioso, que já observa as espécies da fauna e flora, mas não sabe detalhes; e o aventureiro, que já pratica a observação de espécies e tem um conhecimento mínimo sobre eles.

A partir das categorias foram traçados três tipos de trilhas, com graus de dificuldade diferentes.

Roteiro segmentado - Por ter uma porção generosa e preservada de floresta de araucárias, o parque Barigüi é o mais rico da cidade. Nele vivem 70 espécies de aves predominantes na fauna brasileira - as estrangeiras não foram citadas no guia. Uma delas é o cisqueiro (clibanornis dendrocolaptoides), pássaro ameaçado de extinção.

Todas as espécies listadas e citadas no Guia Fauna e Flora foram previamente selecionadas, identificadas e fotografadas nos respectivos parques para integrar o guia. O trabalho de campo teve a participação de três biólogos e levou seis meses para ser concluído. O guia foi desenvolvido por uma empresa de consultoria em turismo e meio ambiente.

A publicação também traz dicas sobre como evitar o impacto da poluição e a destruição das áreas verdes da cidade - não jogar lixo no chão, não perturbar a fauna local; e não arrancar pedaços das plantas. 

Vantagens do ecoturismo de observação:
- Mínimo impacto ambiental
- Caráter educativo
- Não há limitação de faixa etária
- Proporciona renda para locais distantes ou de pouca atividade comercial
- Incentiva a indústria hoteleira e turística
- Dá emprego a guias, ecólogos, educadores
- Colabora com os princípios do desenvolvimento sustentável

Dicas para facilitar a observação da fauna e flora:
- Usar roupas com cores discretas, de tons suaves, e evitar o uso de objetos metálicos reluzentes
- Manter silêncio
- Andar com suavidade, permanecendo mais tempo parado em pontos estratégicos que em movimento
- O uso de binóculos maximiza a capacidade de identificação, já que algumas espécies se diferenciam por pequenos detalhes
- O horário mais propício para a observação da fauna é o nascer do dia ou o final do dia, momentos em que a busca por alimento e o deslocamento são mais intensos
- A vocalização é uma forma bem eficaz, principalmente na identificação de aves, mas depende de maior experiência por parte do observador
- A identificação de espécies vegetais leva em consideração: estruturas de reprodução, formas e características das folhas e caules, porte da planta, etc.
- No caso de observadores, a identificação torna-se mais fácil na fase reprodutiva, ou seja, quando a planta está florescendo
- O melhor método para identificação é através a comparação. Por isso é útil usar guias e a posterior comparação em diversos meios, como a internet e livros

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