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Quarta, 23 de Fevereiro de 2011

Controle depende da inspeção em imóveis

A permissão de proprietários de imóveis e síndicos de condomínios para os agentes da dengue vistoriarem a possível presença de focos do mosquito Aedes aegypti é essencial no combate à doença. Apesar de a maioria autorizar a visita, que faz parte do conjunto de iniciativas adotadas pela Prefeitura para impedir a ocorrência de casos de dengue dentro da cidade, cerca de 30% dos responsáveis não permitem a entrada dos profissionais.

Para a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Viviane Poletto, liberar o acesso aos imóveis é uma questão de cidadania. “Quem perde com essa atitude é a cidade e seus moradores, pois todos estamos em risco se houver um criadouro onde não foi possível a inspeção”. Ela conta que a resistência maior acontece nos condomínios – justamente o tipo de núcleo residencial onde, há uma semana, foi detectado um foco.

As larvas do mosquito estavam numa das casas de um condomínio de alto padrão de Santa Felicidade, no bebedouro de alvenaria do canil. “Se os responsáveis não tivessem permitido nossa entrada, o mosquito se desenvolveria e, em breve, estaria voando”, conta Viviane. A casa foi o único endereço – entre 296 residências, 22 estabelecimentos comerciais, 73 terrenos baldios e 42 outros tipos de imóveis abrangidos pelo bloqueio realizado em seguida à identificação do foco – que possuía larvas do mosquito.

Apesar de haver quem se negue a receber os agentes da dengue, o volume de visitas é alto – o que garante a vigilância satisfatória dos focos. No ano passado aconteceram cerca de 500 mil. A amostra consiste na inspeção de um em cada quatro imóveis de qualquer tipo (residenciais, comerciais, industriais ou de serviços), realizadas ao longo do ano em toda a cidade. Em 2011 já foram identificados treze contra 65 em todo o ano passado.

Nos edifícios, a inspeção ocorre nos ambientes internos e externos da área térrea e dos primeiros pisos, uma vez que o inseto voa baixo. Vasos de plantas, objetos de decoração, ralos e qualquer outro local que possa acumular água e servir de criadouro ao inseto são examinados pelos agentes, que tradicionalmente se apresentam vestidos com calça azul e camiseta branca e amarela e portando crachá de identificação e, em caso de dúvida, podem levar amostras de água para análise em laboratório.
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