Quinta, 9 de Junho de 2011

Urbanismo - Curitiba é referência para cidades das três Américas

Curitiba vai sediar em novembro um grande encontro de planejamento urbano e propostas sustentáveis para as cidades das Américas do Norte, Centro e do Sul. A capital do Paraná foi escolhida pelos representantes da American Planning Association (APA) que elegeram Curitiba como parceira na definição de estratégias de planejamento e experiências com cidades das três Américas.

A escolha atendeu ainda a manifestação do Energy Climate Partnership of the Americas - departamento criado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para planos de desenvolvimento urbano e econômico sustentáveis de longo prazo nas Américas.

A definição de Curitiba como sede do encontro - que terá no temário: planejamento integrado, transporte público, meio ambiente e habitação de interesse social – ocorreu nesta quinta-feira, 9, em reunião com o presidente do Ippuc, Cléver de Almeida, representantes da APA.

A data e local do evento em novembro ainda serão definidos nos próximos dias. Já o temário foi adiantado pelo representante do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, Stewart Sarkozy-Banoczi. “Nossa meta é aprender para solucionar problemas comuns. Temos interesse nas experiências de transporte, uso do solo e parcerias público-privadas”, disse Sarkozy-Banoczi.

Participaram da reunião, planejadores das cidades norteamericanas de San Antonio; Portland e Washington, além de um representante do estado da Flórida e outro da Cidade do México. Robert Bennet, de Portland, disse que o transporte público é um desafio para os norte-americanos. “Pretendemos estabelecer uma parceria e aprender com a experiência de Curitiba com os BRTs”, observou.

Parceria – Cléver de Almeida disse que o encontro em Curitiba reforça o interesse da capital do Paraná em aplicar e conhecer outras as práticas de sucesso. “Queremos ampliar essas parcerias de forma que os benefícios sejam compartilhados por todas as cidades que enfrentam problemas comuns ao de Curitiba”, adiantou Almeida.

“Temos muitas ações de cooperação técnica, mas é necessário fazer um arranjo formal, com suporte financeiro das diversas esferas de governo, para que o que é planejado possa ser aplicado e para que as trocas de informações e de experiências sejam efetivas”, completou o presidente do Ippuc.