Quinta, 14 de Julho de 2011

Entidades se unem para criar Comitê Municipal

As entidades participantes do Conselho Municipal do Emprego e Relações do Trabalho se reuniram nesta quarta-feira (13) para criar o Comitê Municipal do Trabalho Decente. Além da Secretaria Municipal do Trabalho, fazem parte do comitê o Ippuc, Instituto Municipal do Turismo, CUT, Força Sindical, Fecomércio e Associação dos Empresários do CIC.

Na definição da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Trabalho Decente é “a atividade adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna”.

“O objetivo é justamente defender os interesses dos nossos trabalhadores. Curitiba mais uma vez sai na frente ao implantar o Comitê do Trabalho Decente”, afirmou o secretário do Trabalho, Paulo Bracarense.

No início de abril, Curitiba foi sede do 1º Seminário do Trabalho Decente, que reuniu representantes do Ministério do Trabalho, da OIT e das secretarias do Trabalho de vários Estados e municípios. O evento marcou ainda a comemoração do aniversário de 92 anos da OIT no Brasil e a assinatura de adesão de Curitiba à Agenda Nacional do Trabalho Decente.

“Durante todo século passado, os trabalhadores buscaram uma definição de seus direitos e deveres. Algumas destas tentativas deram resultado e outras não. Por isso, no final do século a OIT lançou a agenda do trabalho decente. Curitiba agora dá mais um passo significativo na direção de melhorar as condições dos seus trabalhadores”, explicou Bracarense.

Motofretista – Durante a reunião do Conselho Municipal do Emprego e Relações do Trabalho também ficou definido que o 2º Seminário de Saúde, Segurança,Qualificação e Educação do Profissional Motofretista de Curitiba será realizado no dia 29 de julho,no auditório da Cohab. O objetivo deste evento é concientizar e preparar estes profissionais para reduzir o número de acidentes com vítimas fatais.

Pesquisa realizada pela Secretaria do Trabalho em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) revelou um motociclista morre a cada 2,6 dias na capital, o que significa 140 mortes por ano e 27% do total de mortes no trânsito.