Terça, 8 de Novembro de 2011
Móveis e objetos como cadeiras, cômoda e luminárias misturados, equilibrados uns sobre os outros em diferentes posições, no meio de uma das salas do Museu Oscar Niemeyer, chamam a atenção de quem visita o local. A aparente "bagunça" é a obra que o artista mexicano Alejandro Almanza Pereda trouxe para a 6ª VentoSul – Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba.
Como define o artista, o resultado estético da obra é uma situação de ambígua insegurança mediante a exposição de objetos e móveis cuja incongruência e vacilação formal criam climas incertos, sugerem riscos e promovem atitudes de alerta.
Nascido em 1977, na Cidade do México, Pereda vive e trabalha em Nova York (EUA). O artista esteve em Curitiba duas vezes para fazer sua instalação no Museu Oscar Niemeyer, especialmente para a Bienal de Curitiba.
Pereda é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade do Texas. Participou de exposições individuais como: Something For Nothing, Chert Gallery, Berlin, Germany; I Did It My Way and Took the High Way, ROVE Gallery, London UK; Architecture of Perception, Los Angeles Municipal Art Gallery, Los Angeles, CA; Stand Clear, Magnan Emrich Contemporary, New York,NY; entre outras.
No currículo também estão as coletivas: Dublin Contemporary Biennial 2011, Dublin, Irelend; 2nd “Que Vive?” Moscow International Biennale for Young Art, Moscow, Russia; La Constelacion Del Perro, Galeria Jesus Gallardo, Universidad de Guanajuato Mexico; Tension/Release, Caren Golden Fine Art, Chelsea, NY; entre outras.
A 6ª Bienal de Curitiba irá até o dia 20 de novembro, com obras de mais de 80 artistas de 37 países dos cinco continentes. A programação inclui projeto educativo, palestras, mesas-redondas, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances e interferências urbanas, ocupando os principais museus, centros culturais, ruas, praças e parques da cidade.
Para conferir a programação completa e obter mais informações sobre visitas guiadas e mediadas, basta acessar o site: www.bienaldecuritiba.com.br.