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Segunda, 20 de Setembro de 2010

Seminário discute qualidade no atendimento hospitalar

A ênfase na higienização das mãos e a adoção de um check list padrão internacional em três etapas - antes, durante e após a realização de cirurgias - estão sendo objeto do 1º Seminário de Vigilância Sanitária sobre Segurança do Paciente nos Serviços de Saúde, aberto na manhã desta segunda-feira (20) pelos secretários da Saúde de Curitiba, Eliane Chomatas, e do Paraná, Carlos Moreira Júnior. O evento é uma promoção da Secretaria Municipal da Saúde em parceria com o governo estadual e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Isso reflete o respeito e o cuidado de cada um aqui para com as pessoas que usam tanto a rede pública quanto a particular de saúde, tanto em procedimentos hospitalares simples quanto os mais complexos”, disse Eliane. O evento reúne até o final da tarde cerca de 250 participantes de todo o Estado, entre técnicos de vigilância sanitária e gestores hospitalares, dos quais 60% são de Curitiba e Região Metropolitana. No Paraná funcionam 480 hospitais dos quais 81 estão em Curitiba, sede do evento.

Os cuidados abordados no evento fundamentam a Aliança Mundial para Segurança do Paciente, proposta pela Organização Mundial de Saúde e da qual o Brasil faz parte. Segundo o gerente geral de Tecnologias em Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Héder Murari Borba, eles são suficientes para reduzir em 30% a taxa de infecção hospitalar em 3 anos. Esse tipo de contaminação está muito relacionado à questão da higiene das mãos. O índice brasileiro médio de infecção hospitalar é o dobro do mundial. Enquanto no país ele é de 14%, nos demais países em geral é de 7,1%. Em Curitiba, ao contrário, a taxa média de infecção é bem menor, ficando em cerca de 2%.

Com o check list, a vantagem é a redução da ocorrência de erros no ambiente cirúrgico. A idéia do check list é ser um roteiro de verificações que deverão ser feitas antes, durante e depois do procedimento, antes do paciente deixar o centro cirúrgico. Essa conferência contempla desde a identificação nominal do paciente, verificação da assinatura do consentimento para a operação e a área do corpo onde será feita a incisão, na fase pré-cirúrgica, até a contagem dos instrumentos usados no procedimento e a identificação das amostras para análise anátomo-patológica, no final.

“Isso pode reduzir a ocorrência de erros entre 40% e 50%. São medidas simples mas que, para fazerem efeito, precisam ser aplicadas por equipes esclarecidas sobre a diferença que elas podem fazer”, disse Borba, que elogiou a participação dos profissionais de saúde de Curitiba e do interior do Estado no evento. “Isso é consciência sanitária”, frisou.

O Hospital Nossa Senhora das Graças, que enviou representante ao evento, já deu início à proposta da OMS. “Começamos a verificar as condições do paciente uma semana antes da cirurgia, com a avaliação dos exames pré-operatórios, e usamos a parte inicial do check list como pré-requisito para o ingresso desse paciente na sala de cirurgia”, conta a gerente de risco do hospital, enfermeira Célia Valeixo.
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