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Quinta, 4 de Novembro de 2010

Agentes de saúde traçam o mapa da dengue em Curitiba

A residência do metalúrgico aposentado Haroldo dos Santos, no Cajuru, foi um dos primeiros imóveis inspecionados para o início da quarta e última etapa anual do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), nessa quarta-feira (3). Até o dia 13 de novembro, 23.677 imóveis residenciais, comerciais, industriais e de serviços situados em 3.050 quarteirões espalhados pela cidade serão visitados por 150 agentes uniformizados e identificados por crachá.

A secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas, pede a colaboração dos moradores para a realização do trabalho. “É muito importante que os curitibanos recebam os nossos agentes porque, como o levantamento é amostral, o imóvel selecionado para a pesquisa é um indicativo de como estão outros imóveis próximos e que não farão parte da pesquisa. Assim, todos estarão ajudando a traçar o mapa da dengue na nossa cidade e orientando as medidas sanitárias cabíveis”, explica.

Levantamento - A finalidade da pesquisa é identificar e eliminar a ocorrência de condições que facilitem a infestação de larvas do mosquito da dengue em jardins, quintais, garagens, depósitos, lavanderias e banheiros, entre outros ambientes. Para isso, amostras de água parada e limpa acumulada nesses locais são coletadas e analisadas visualmente. Casos dúbios são levados para o laboratório da empresa Saneamento Ambiental Urbano (SAU), que dá suporte às ações da Secretaria Municipal da Saúde.

Na casa do metalúrgico aposentado Haroldo dos Santos não foram encontrados focos do mosquito. Apesar disso, ele recebeu a recomendação de tratar com cal a água do poço no quintal e de orientar o morador na casa dos fundos do seu terreno para que recolha os objetos espalhados pelo chão. “Pena que não depende só da gente, que cuida até da calçada”, disse o proprietário.

Para o Ministério da Saúde, que recebe os resultados dos levantamentos feitos em todo o País para a elaboração do mapa da dengue no Brasil, o ideal é que o indicador seja inferior a 1%. Curitiba está dentro desse critério. Na última pesquisa, teve índice zero, apesar de registrar e eliminar 62 focos de larvas em outros períodos do ano.

Vigilância permanente – Por isso, a possível proliferação do mosquito em território curitibano preocupa as autoridades sanitárias locais. “Temos um trabalho de vigilância eficiente e uma excelente parceria com a população o ano todo, o que conta muito para não termos a doença. Mas é bom lembrar que somos vizinhos de cidades e Estados com dificuldades para conter a proliferação do mosquito, que pode vir de lá na forma de larva ou inseto em pneus de carros, ônibus de viagem e caminhões, além de cargas rodoviárias”, pondera Viviane. Classificados como locais de risco, borracharias, ferrovelhos e depósitos de materiais de construção são vistoriados quinzenalmente.

Outro foco de risco, explica a coordenadora, são os moradores contaminados em viagens que retornam doentes – os chamados casos importados de dengue. Apesar dos alertas da Secretaria Municipal da Saúde, especiamente nos períodos que antecedem férias e feriados prolongados, em 2010 já foram registrados casos de 67 pessoas infectadas em outros locais.

Esse número é dez vezes maior que o registrado em 2009. “Ao retornar, se essa pessoa infectada for picada pelo Aedes aqui, vai contaminar o mosquito. E esse mosquito poderá repassar o vírus para outras pessoas. Daí a necessidade de evitar a formação de focos e, se eles ocorrerem, serem destruídos o quanto antes, para não dar tempo do inseto se desenvolver”, explica.
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