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Domingo, 7 de Novembro de 2010

Cohab qualifica mais de 900 pessoas de áreas irregulares

Mais de 900 moradores de áreas em processo de urbanização pela Prefeitura participaram, nos últimos dois anos, de cursos profissionalizantes ofertados pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). O treinamento faz parte do projeto de atuação social, que é desenvolvido paralelamente às obras e deve alcançar, até o final de 2011, mais 400 pessoas.

A oferta de qualificação profissional para as famílias atendidas nos projetos de urbanização representa um investimento de cerca de R$ 986 mil, valor que inclui os 91 cursos já realizados nas comunidades e outros 36 previstos para 2011.

“De nada adianta apenas tirar as famílias da beira do rio e colocá-las em casas de alvenaria. Os projetos precisam de outros elementos, como os cursos de capacitação profissional e geração de renda, que fornecem subsídios para que estas pessoas possam sustentar suas famílias após o reassentamento”, considera o prefeito Luciano Ducci.

O plano habitacional de Curitiba prevê atuação intersetorial, que envolve diversas secretarias e órgãos da Prefeitura. São 25 Projetos de Trabalho Técnico e Social (PTTS) coordenados pela Cohab, com atuação em 43 vilas e benefícios para 13 mil famílias. Os cursos de capacitação e geração de renda são realizados pela Fundação de Ação Social (FAS).

Os cursos acontecem na própria comunidade, em igrejas, associações ou nos Centros de Referência em Ação Social (CRAS). Os técnicos da Cohab, no momento em que cadastram as famílias de determinada localidade, encaminham os moradores para o treinamento.

“É importante para eles participar de uma atividade que os capacite e possibilite algum ganho financeiro, pois são pessoas que geralmente não têm qualificação profissional e, por isso, encontram dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. O poder público faz a sua parte ao ensinar gratuitamente um ofício que ajude no orçamento familiar”, diz o presidente da Cohab, João Elias de Oliveira.

Para todos os gostos

Os cidadãos incluídos nos projetos de reassentamento e urbanização contam com variadas opções de cursos: manicuro/pedicuro, auxiliar de pedreiro, azulejista, porteiro e zelador de edifícios, caixas decoradas, jardinagem, estética de face e unha, tear simples, customização e reforma de roupas, auxiliar de cozinha, bordado em pedraria, salgadeiro, confeiteiro, corte e costura, pintura em tecido emborrachado, montagem de bijuterias e acessórios, decoração de chinelos e cintos, pizzaiolo e massas, pintura e texturização de paredes, confecção de enxovais, culinária temática, office boy, alimentação saudável, confecção de velas, tricô e crochê, arranjos florais e cesta da café da manhã, operador de telemarketing, biscuit, designer de sobrancelhas, maquiagem, técnica de vendas, e bordado em ponto cruz.

As turmas possuem entre 10 e 20 alunos. O perfil dos participantes varia de acordo com a modalidade, mas geralmente são mulheres, donas de casa, acima dos 40 anos, que têm horários mais flexíveis.

É o caso da dona de casa Diva Aparecida Silvério, 48 anos, moradora da Vila Torres há mais de 40. Vivem com ela o marido, que é pedreiro autônomo, e os três filhos. A família foi cadastrada pela Cohab e aguarda realocação para o Moradias Sitio Cercado IV. Enquanto o empreendimento não fica pronto, ela aproveita para participar de diferentes cursos.

Ela trabalhava como diarista, mas um problema nas costas a afastou dessa atividade. Foi aí que conheceu os cursos incluídos nos projetos sociais da Cohab. O primeiro que participou foi de decoração de chinelos. Com os conhecimentos adquiridos passou a vender os chinelos que produzia para a vizinhança. “Gasto R$ 15,00 de material e vendo por R$ 30,00, o que dá uma boa margem de lucro”, observa.

Diva nunca precisou sair para vender. “O pessoal vem procurar na minha casa. Meu trabalho é só produzir, pois uma fala para a outra e no boca a boca o negócio deu certo. Vendi bastante chinelo e consegui colaborar para aumentar a renda familiar”, conta.

No momento, ela parou de produzir os chinelos para participar de outros cursos - já fez outros três: customização de roupas, enfeites de Natal e maquiagem. “Vale a pena, os cursos são ótimos. Temos que aproveitar já que é dada essa chance, pois sempre temos algo a aprender, ninguém sabe de tudo”, recomenda ela. Para o final do ano ela pretende incrementar a renda familiar com a venda de enfeites de Natal. “Aprendi a fazer árvores, sinos, diferentes tipos de Papai Noel, panos de prato e outros itens natalinos”, diz.

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